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26/06/2019

ENDOMETRIOSE

A endometriose é uma doença definida pela presença de tecido endometriótico glandular e estromático funcionantes ectópicos (fora do útero). Manifesta-se clinicamente por dor pélvica cíclica, massas anexiais, dismenorreia, dispaurenia e infertilidade, contudo pode estar presente em pacientes assintomáticas. O pico de incidência da endometriose varia entre 30 e 45 anos. A prevalência da doença varia entre 10% até mais de 50%, a depender do estudo consultado e dos grupos estudados por eles. O padrão-ouro diagnóstico é feito pela inspeção por laparoscopia, preferencialmente com confirmação histológica.

Ainda que a laparoscopia seja o padrão-ouro no diagnóstico de endometriose, A Ressonância nuclear magnética (RNM) está sendo cada vez mais utilizada, principalmente para avaliar endometriose profunda, com sensibilidade de 90% e especificidade de 91%.

A ultrassonografia é utilizada predominantemente na avaliação dos ovários e investigação da pelve na dor pélvica e infertilidade. Sendo o método inicial de escolha para a identificação e caracterização de componentes císticos anexiais.

A sensibilidade no diagnóstico de endometriomas com o USG-TV é alta, chegando entre 92-97%, sendo a especificidade de 98%. A acurácia do diagnóstico pode ser aumentada com a avaliação por Doppler, em que o fluxo sanguíneo nos endometriomas é frequentemente pericístico com um índice de resistência por volta de 0,45.

Além disso, preparo intestinal antes da USG-TV melhora a acurácia do exame, já que permite uma melhor visualização do retossigmóide, dos anexos e da região retrocervical, desse modo há um aumento da sensibilidade no diagnóstico dos focos de endometriose profunda. Esse método foi o utilizado na avaliação das pacientes do presente estudo.

Em caso de dúvida procure o seu médico.

Referência
https://sbus.org.br/wp-content/uploads/2018/04/REVISTA-RBUS-MARCO-2018.pdf

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