Waldemar Naves do Amaral nasceu em 24 de junho de 1963, na cidade Porangatu, interior de Goiás. Terceiro de três irmãos, todos filhos de Waldemar Lopes do Amaral Brito, falecido em 1984, e de Nilza Naves do Amaral, debutou sua formação acadêmica ainda em sua cidade natal. Ali, iniciou o primeiro grau na Escola Paroquial da Igreja Católica de Porangatu e, por quatro anos, deu seguimento aos estudos no Colégio Estadual de Porangatu, após passar em processo seletivo em primeiro lugar. Como a cidade interiorana não oferecia o segundo grau aos estudantes, Waldemar mudou-se, com irmãos, para Goiânia. Na capital, estudou no Colégio Objetivo e, em 1980, aos 16 anos, entrou para a graduação em Medicina, na Universidade Federal de Goiás (UFG), aprovado em 3º lugar. Desde então, Waldemar Naves do Amaral dedicou sua vida à Medicina, à Academia e à família. Casado com a também médica Mara Sandra Coelho Bezerra do Amaral, é pai de Waldemar Naves do Amaral Filho e Alexandre Alcides Bezerra do Amaral.
Durante sua graduação em Medicina pela Universidade Federal de Goiás, entre 1980 e 1985, foi monitor de Técnica Operatória. Estagiou na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em Obstetrícia no 5° e 6º ano, fez estágio na Clínica Santa Isabel, em Ortopedia, durante o 4° e 5° ano.
Após a graduação, em 1985, prestou concurso e foi aprovado para residência médica em quatro locais: Universidade Federal de Minas Gerais (3º lugar), Hospital Geral de Goiânia (1º lugar), Hospital das Forças Armadas de Brasília (1ºlugar) e Hospital do Servidor Público do Estado de São Paulo.
Realizou residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital Geral de Goiânia/INAMPS (Ministério da Educação e Cultura), 1986 a 1987. Morou no hospital por dois anos, no espaço dedicado aos médicos residentes.
Em 1987, fez curso de Ultrassonografia na Clínica Diagnosis, do professor Luís Antônio Bailão, em Ribeirão Preto, São Paulo, a partir daí iniciou as atividades nesta metodologia em Goiânia.
Em 1988, conquistou o Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO), pela Febrasgo/ AMB – CFM, por concurso público nacional.
Também em 1988, com os amigos e médicos Luis Augusto A. Batista e Walter Pereira Borges, fundou a Clínica Fértile, sendo além de sócio-proprietário, diretor técnico até os dias de hoje.
Ainda em 1988, participou da criação do Curso de Ultrassonografia para médicos na Clínica Fértile.
Em 1988, realizou a primeira transfusão intravascular intrauterino para feto anemiado pela doença hemolítica perinatal, em uma mãe que já tinha perdido 4 filhos com a doença. Foi á primeira transfusão intravascular de sucesso do Brasil. Como fruto do procedimento, nasceu, em 1989, Maurício César, que tornou-se um marco histórico na medicina fetal do Brasil.
Em 1988, tornou-se diretor técnico da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, estendendo por quatro anos seu mandato, onde desenvolveu atividades acadêmicas com os estudantes de medicina, da UFG, que lá estagiavam.
Foi aprovado, em concurso público federal, professor do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, em 1991. Onde hoje é professor adjunto IV e foi chefe do referido departamento por 4 mandatos.
Aprovado em concurso público estadual para médico Ginecologista-Obstetra do quadro de saúde, da Polícia Militar do Estado de Goiás, em 1991. Onde hoje é Coronel Médico.
Em 1992, fez parte do grupo da Fértile (Reprodução Humana) que realizou a 1ª fertilização in vitro bem sucedida do Centro-Oeste. Nasceram, então, os primeiros bebês de proveta da Região Centro-Oeste do Brasil, os irmãos Pablo e Patrick, a partir de gestação trigemelar que se tornou um marco histórico junto a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana.
Em 1993, iniciou a instalação da vídeolaparoscopia e vídeohisteroscopia, cirurgia de pequeno trauma ou cirurgia por endoscopia ginecológica. Foi criado o curso preparatório no Brasil por meio da Scholla Fértile.
No período de 1993 a 1995 fundou e foi presidente da regional de Goiás da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia (SBUS).
Entre 1994 e 1996, ocupou o cargo de delegado em Goiás da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana.
Em 1995, conquistou, por concurso nacional, o Título de Especialista em Diagnóstico por Imagem – Ultrassonografia Geral, além do Título de Habilitação em Ultrassonografia – SBUS.
Foi vice-presidente nacional da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia (SBUS) por três anos (1995-1997).
Na Sociedade Goiana de Ginecologia e Obstetrícia, foi eleito presidente nos biênios 1996-1998 e 1998-2000, onde desenvolveu forte controle financeiro e interiorização da entidade com aquisição de bens/ imóveis para aquela instituição. Promoveu ainda o fortalecimento da ginecologia e obstetrícia goiana junto a FEBRASGO, entidade de reconhecimento nacional.
Em 1997, recebeu o título, por concurso público, em Vídeolaparoscopia e Vídeohisteroscopia pela FEBRASGO.
Foi diretor da Sociedade Brasileira de Vídeocirurgia (Sobracil), 1998- 2000. Em 2001, quando assumiu a presidência da Sobracil-GO, começou a programar a vinda do Congresso Brasileiro da Sobracil para Goiás. Foi reeleito presidente nos períodos 2001-2003, 2003-2005, 2007-2009 e 2013-2015.
Por eleição direta, assumiu a chefia do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina – UFG, em 2000. Onde esteve por quarto mandatos. Ali, promoveu sua expansão, contemplando todos os setores da especialidade, que funcionam hoje na sua plenitude. Foram criados cenários além das portas da universidade para os acadêmicos, como a valorização da residência médica, e auxílio na implementação e participação na pós-graduação Stricto Sensu.
Em 2002, por eleição direta, tornou-se presidente nacional da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia, triênios 2002-2005, 2005-2008 e 2011-2014. E após reeleição em 2014, tornou-se presidente de 2014-2017. Junto a diretoria da SBUS, implantou o controle financeiro absoluto e criou as federadas regionais por todo o Brasil – até então só existia a Regional Goiás. Promoveu a aquisição de sede própria em São Paulo e outros imóveis em Goiânia. Realizou 12 congressos nacionais, promoveu o acordo de reconhecimento do Título de Ultrassonografia junto ao Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), com o aval da AMB/ CFM e tornou a Revista Brasileira de Ultrassonografia (RBUS) regular com nível científico crescente, ocupando hoje o Qualis B4, na avaliação ministerial.
Em 2003, presidiu o Congresso Brasileiro de Vídeocirurgia da Sobracil no Centro de Convenções de Goiânia, com aproximadamente 1200 congressistas. O congresso trouxe como novidade o estilo teórico-prático, com a realização de 22 cirurgias ao vivo e transmissão do centro cirúrgico aos telões do Centro de Convenções. Foi um marco para todo o Brasil.
Ainda em 2003, concluiu o mestrado pelo Instituto de Patologias Tropicais de Saúde Pública de Goiás, com o tema “Soroprevalência de Mycoplasma em Pacientes com Esterilidade Feminina”, sob orientação do Prof. Roberto Ruhman Daher.
Foi presidente dos Congressos Brasileiros de Ultrassonografia da SBUS (SP) nos anos de 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2012, 2013, 2014 e 2015, 2016, 2017.
Desde que a Scholla Fértile foi fundada, em 1994, até os dias atuais, já foram realizadas 24 edições do Congresso Teórico-Prático de Ultrassonografia, dos quais foi presidente.
Em 2004, foi indicado para presidir a Comissão Nacional de Ultrassonografia da FEBRASGO, ficando no mandado por três anos, onde realizou, anualmente a prova de habilitação em Ginecologia e Obstetrícia.
Em 2005, foi eleito presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), ocupando o cargo até 2008, onde promoveu a adequação financeira e a interiorização da entidade. Fortaleceu a classe médica goiana junto à AMB.
No ano de 2006, finalizou o doutorado pelo Instituto de Patologias Tropicais de Saúde Pública de Goiás, com o tema “Diagnóstico da Toxoplasmose Fetal Mediante a Identificação de Anticorpos Específicos no Líquido Amniótico”, sob orientação do Prof. Roberto Ruhman Daher.
Em 2006, participou da diretoria da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) com a função de presidente do Conselho de Delegados, até 2008. Realizou 27 eventos científicos estaduais, ocupando todo o território brasileiro.
Após aprovação em concurso público, recebeu a Titulação em Medicina Fetal pela FEBRASGO.
Membro fundador e presidente da Associação “Ordem dos Médicos do Brasil”, ainda em 2007.
Em 2008 tornou-se editor científico da Revista Goiana de Medicina, que é um periódico regional da Associação Médica de Goiás, ocupando o Qualis B4, onde permanece como editor.
Por eleição direta, tornou-se presidente nacional da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, no período de 2008 a 2010.
Por solicitação ao Conselho Federal de Medicina (CFM), participou da instalação da câmara técnica de Reprodução Humana, onde é membro permanente, a partir da qual já foram realizados 3 atualizações da resolução sobre Reprodução Assistida, de importância nacional. Por extensão, hoje é membro da câmara técnica de Ginecologia Obstetrícia do CFM.
Em 2008, tornou-se professor orientador da pós-graduação Stricto Sensu (mestrado, doutorado e pós-doutorado), em Ciências da Saúde da UFG.
Em 2009, foi fundada a Pós-Graduação Lato-sensu Scholla Fértile, em parceria com a PUC-Goiás e Unievangélica, da qual é professor, coordenador e orientador. Ainda em 2009 criou a liga acadêmida de obstetrícia (LOBS) da Facudade de Medicina da UFG, onde é o coordenador.
Em 2010, presidiu o XXIV Congresso Brasileiro de Reprodução Humana, com a participação de 1200 congressistas, e realização de atividades teórica-práticas, no Centro de Convenções de Goiânia-GO.
Foi presidente da Associação dos Profissionais de Saúde da Polícia Militar – GO, logo após sua fundação em 2010, onde promoveu defesa profissional integral aos membros do quadro da saúde miliciano.
Entre 2010 e 2012, tornou-se diretor científico da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. Neste período, tornou-se editor científico da Revista Reprodução e Climatério. A edição é periódica e permanente, atingindo hoje a categoria Qualis B4.
Desde 2011 é presidente da SBUS e da Federação Latino Americana de Ultrassonografia (FISUSAL). No mesmo ano, tornou-se editor científico da Revista Brasileira de Ultrassonografia – RBUS (SBUS), que se encontra na categoria B4 do Qualis.
Em 2012, foi indicado Diretor Técnico do Hospital e Maternidade Dona Íris, onde atualmente é Diretor Acadêmico, que é cenário de prática importante para a graduação e pós-graduação dos alunos da UFG. Ali, criou o programa de Residência Médica junto ao Ministério de Educação do Brasil, onde é preceptor da Residência em Ginecologia e Obstetrícia e vice-coordenador da COREME/Secretária Municipal de Saúde de Goiânia.
Desde 2013 é conselheiro do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (CREMEGO)
Em 2013/ 2014 tornou-se chefe do Serviço Médico do Comando de Saúde da Polícia Militar do Estado de Goiás e diretor técnico do Hospital da Polícia Militar do Estado de Goiás, além de coordenador acadêmico e presidente do GEP (Grupo de Estudos e Pesquisas).
Em 2014, foi eleito membro da Academia Goiana de Medicina- cadeira nº 5, sendo que tomou posse em 2015. Participou da fundação da Faculdade da Polícia Militar do Estado de Goiás, onde tornou-se diretor acadêmico, foi eleito presidente da Associação Brasileira de Saúde de Policiais Militares e Bombeiros Militares e participou da instalação da Revista Brasileira Militar de Ciências, onde encontra-se na condição de editor-chefe. Fundou ainda o Comitê de ética em Pesquisa do Hospital e Maternidade Dona Íris, no qual é o coordenador.
Em 2015, criou o Centro de Genética Humana junto ao depatamento de Ginecologia e Obtetrícia da Faculdade de Medicina/hospital das clínicas/UFG com verba financeira da bancada federal de parlamentar de Goiás, onde hoje é o coordenador em fase de instalação final.
Em 2016, integra a Sociedade Brasileira de Médicos escritores, SOBRAMES, no qual é o Presidente da regional de Goiás e torna-se Vice-presidente da Região Centro Oeste Brasileira.
Em 2017 é nomeado como membro da Cátedra 52, Academia Nacional de Saúde das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares do Brasil. Foi homenageado por dedicação, ensino, liderança e valiosa contribuição á frente da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia SBUS, SBUS – VII Jornada Pernambucana de Ultrassom. Recebe o certificado de reconhecimento – Consuni – Prenhez ectópica diagnosticada: importância do diagnóstico precoce, Universidade Federal de Goiás e Consuni – Um olhar diferenciado da saúde bucal na assistência materno-infantil, Universidade Federal de Goiás. Recebe também a Comenda Nabyh Salum, Assembléia Legislativa de Goiás. Neste mesmo ano criou a liga acadêmica de Reprodução Humana da Faculdade de Medicina da UFG (LIREP) onde é o coordenador.
Ainda em 2017, tornou-se Coronel do quadro de oficiais de saúde da Policia Militar do Estado de Goiás, ocupando a função de chefe do serviço médico do comando de saúde daquela corporação. Por concurso público Nacional recebeu o titulo de “Habilitação em Reprodução humana assistida” pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obtetricia (FEBRASGO). Por eleição direita foi eleito coordenador da COREME/HC/UFG. No mesmo ano, fundou a Academia Brasileira de Ultrassonografia, (ABU), onde é membro fundador e presidente da entidade. Neste mesmo ano a revista “Reprodução e Climatério” foi elevada a condição de revista “Humam Reproduction Archives”, onde permanece como editor. Por eleição direta, foi eleito vice-diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás.
Participando da vida acadêmica e na convivência universitária, observa-se que o texto de um Memorial deve apresentar a História Pregressa daquele autor, demonstrando as suas conotações escolares, cientificas, de docência e de pesquisa, além de conter os referenciais de moralidade e ética como princípios relevantes da caminhada do mesmo. Para concurso de Livre-Docência deve o candidato extrapolar as condições descritas e o indicativo de que ao assumir esta “farda”, o mesmo não só estará demonstrando um passado produtivo dos vários setores do conhecimento humano, mas a consciência do legado no trabalho continuado na direção do ensino permanente e de qualidade, em uma perspectiva futurista de que a ciência representa o conhecimento humano cristalino, o qual deve ter aplicação populacional dentro dos melhores conceitos da Bioética, como elementos norteadores do alinhamento de condutas para as novas gerações.
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